MES, OEE e as principais dores do chão de fábrica
O chão de fábrica é onde a atividade fim da indústria acontece. É o coração da fábrica! A sigla em inglês “MES” significa Manufacturing Execution Systems, que são os sistemas que gerenciam os processos produtivos no chão de fábrica. O OEE, Overall Equipment Effectiveness, se inclui como uma das áreas a serem gerenciadas afim de garantir que todos os recursos estejam operando em sua máxima potência e capacidades. Assim, medir o OEE de seus equipamentos é como avaliar se os batimentos cardíacos deste coração estão batendo de maneira compassada. Neste artigo, você encontra uma diferenciação detalhada entre os termos!
Após estar claro qual o papel do MES, qual o papel do OEE, como se relacionam e como isso representa algo tão vital para qualquer indústria, assim como os batimentos do coração para os seres humanos, fizemos uma lista com SEIS principais dores do chão de fábrica. Pegue caneta e papel ou o bloco de notas do celular e marque quais você se identifica. Ao final, traremos um diagnóstico do que você deve fazer a partir de quantas dores você se identifica:
TOP 6: Falta de monitoramento da produção em tempo real
Paradas, máquinas com defeito, falta de recursos pontuais. São tantas as variáveis do que pode acontecer na linha de produção alterando completamente o planejamento que, não ter uma visão de tudo em tempo real, já deixa a gestão e a equipe sem condições de tomadas rápidas de atitude, levando a atrasos de ordens de produção e impactando em problemas como acurácia de prazo e aumento dos custos.
TOP 5: Falta de dados para a tomada de decisões
Se não há monitoramento em tempo real, provavelmente os dados gerados são pós-produção o que pode acarretar uma gestão menos eficiente. Relatórios diários e/ou semanais e uma visão unificada da produção são dores importantes para a eficiência do chão de fábrica.
TOP 4: Falta de visão de desempenho por turnos
Sabemos que o chão de fábrica é um ambiente de alta complexidade e um dos fatores para isso é a existência de diversos turnos de trabalho. Isto porque cada um terá a sua especificidade em relação a pausas, ineficiência, recursos faltantes entre outros. Outro ponto é que muitas vezes a rota precisa ser corrigida com o turno em andamento e ter dados em tempo real pode ajudar a monitorar a eficiência e alterar a rota em tempo hábil.
TOP 3: Falta de visão de desempenho por máquina
Da mesma forma que os turnos, as máquinas possuem suas singularidades. Enquanto algumas operam em 100% da potência, outras estão sofrendo inatividade seja por paradas previstas ou não planejadas. Existem ainda as falhas que podem acontecer ao longo da produção bem como o tempo de operação que cada máquina leva. Não saber disso, com certeza, é um dor na busca pela eficiência dos equipamentos.
TOP 2: Uso não otimizado dos recursos produtivos
Quantas vezes no dia a dia você já se pegou percebendo que determinado recurso poderia ser mais bem utilizado na otimização da produção? Em um mundo onde o OEE é devidamente medido e monitorado, essas percepções poderiam ocorrer em menor tempo bem como a tomada de ação diante do problema percebido.
TOP 1: Comunicação ineficaz
Esta é um dor bastante recorrente em várias áreas, não só na eficiência do chão de fábrica. Ter todos os dados em tempo real e de maneira unificada pode diminuir consideravelmente esses “buracos comunicacionais” que geram tanto desperdício de tempo e de recursos.
Você se identifica com esse ranking? Quantas dessas “top dores” você marcou como sendo dores que você também sente?
▶️ Se marcou apenas UMA, há grandes chances de resolver seu problema com um alinhamento interno de processos.
▶️ Se marcou DUAS ou TRÊS, seu problema de OEE está escalando e é preciso procurar uma solução o quanto antes.
▶️ Se marcou QUATRO ou mais, o problema em eficiência de equipamento da sua linha de produção é real e agudo e você precisa buscar por uma solução agora mesmo!
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